Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...isto é carência. Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...isto é saudade. Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...isto é equilíbrio. Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...isto é um princípio da natureza. Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...isto é circunstância. Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Encante-me da maneira que você quiser, como você souber. Encante-me para que eu possa me dar. Encante-me nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente. Encante-me com suas mãos, gesticule quando for preciso, me toque, quero correr esse risco. Acarinhe-me se quiser, vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento. Encante-me com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um segundo, depois desvie o seu olhar, como se o meu olhar, não tivesse conseguido te encantar...E então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdido sem saber o que falar. Encante-me com suas palavras, me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos. ...E depois me diga o quanto eu te encantei, pode até não ser verdade, mas me faça acreditar, eu vou gostar. Encante-me com serenidade, mas não se esqueça, também tem que ser com simplicidade, não pode haver maldade. Encante-me com uma certa calma, não tenha pressa, tente entender a minha alma. Encante-me sem dizer nada ou até dizendo tudo, sorrindo ou chorando, triste ou alegre...Mas me encante de verdade, com vontade... Que depois, eu te confesso e prometo te encantar todos os dias, enquanto encanto houver no querer...
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava doente de leucemia. Embora o coração dela estivesse pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia terminal. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou: - Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse? - Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro! A mãe sorriu e disse: - Vamos ver o que podemos fazer. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos Bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão. O Chefe dos bombeiros, comovido, disse: NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender as chamadas de incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: capacete com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu... Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todas as três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do bombeiros. Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família. Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu a enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos bombeiros respondeu: - NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado! Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde o garoto estava, e subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou: - Chefe, eu sou mesmo um bombeiro? - Sim, você é um dos melhores - disse ele. Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que vem fazendo? Comprometa-se e diga sempre: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...isto é carência. Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...isto é saudade. Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...isto é equilíbrio. Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...isto é um princípio da natureza. Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...isto é circunstância. Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Encante-me da maneira que você quiser, como você souber. Encante-me para que eu possa me dar. Encante-me nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente. Encante-me com suas mãos, gesticule quando for preciso, me toque, quero correr esse risco. Acarinhe-me se quiser, vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento. Encante-me com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um segundo, depois desvie o seu olhar, como se o meu olhar, não tivesse conseguido te encantar...E então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdido sem saber o que falar. Encante-me com suas palavras, me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos. ...E depois me diga o quanto eu te encantei, pode até não ser verdade, mas me faça acreditar, eu vou gostar. Encante-me com serenidade, mas não se esqueça, também tem que ser com simplicidade, não pode haver maldade. Encante-me com uma certa calma, não tenha pressa, tente entender a minha alma. Encante-me sem dizer nada ou até dizendo tudo, sorrindo ou chorando, triste ou alegre...Mas me encante de verdade, com vontade... Que depois, eu te confesso e prometo te encantar todos os dias, enquanto encanto houver no querer...
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava doente de leucemia. Embora o coração dela estivesse pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia terminal. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou: - Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse? - Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro! A mãe sorriu e disse: - Vamos ver o que podemos fazer. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos Bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão. O Chefe dos bombeiros, comovido, disse: NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender as chamadas de incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: capacete com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu... Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todas as três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do bombeiros. Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família. Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu a enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos bombeiros respondeu: - NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado! Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde o garoto estava, e subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou: - Chefe, eu sou mesmo um bombeiro? - Sim, você é um dos melhores - disse ele. Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que vem fazendo? Comprometa-se e diga sempre: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!
Quando você caminhar De encontro a uma tempestade, caminhe com a cabeça erguida, Nao tenha medo da escuridão Porque acima da tempestade Está um céu dourado Com canções de prata feitas pra você Caminhe de encontro ao vento, Caminhe de encontro a chuva, Deixe teus sonhos voarem, Caminhe com esperança no coração, Você nunca estará sozinho, Caminhe em minha direção, Em algum lugar, estarei esperando por você!
A vida dói... Dói perder, dói saudade, chorar dói, dói dizer adeus, mas o que dói mesmo é arrependimento, ah! se ele matasse...
Dói saber que não se pode voltar no tempo, que não dá para "ajeitar" o que o que não tem jeito. Dói ficar parado, dói não poder andar mais rápido, não poder avançar no tempo e ver se as coisas vão melhorar, dói não saber, não saber o que fazer para a vida avançar..
Dói tristeza, dói sorrisos que não são bem vindos, dói sorrisos desviados, dói não chorar, dói viver sem amar, dói a angústia de esperar, dói não esperar... esperar nada... de ninguém... nem uma resposta... nem boa... nem ruim... sem resposta, nem ninguém para esperar!
Dói voltar, voltar para casa, para o passado, para o que já estava a tempos guardado, dói lembrar....
Dói palavras, dói quando não ditas, dói quando são ditas!
Amar dói!? Dói não ser amado, dói não ter com quem contar, dói voltar no tempo e perceber que a vida não saiu do lugar!
Muitas vezes pensamos que a vida é fácil, cada vez mais percebemos o quanto ela é difícil. Os que muito já viveram podem nos dizer o quanto ela é dura, e na maioria das vezes ela nos parece frágil. A vida é assim,o que nos parece escuro um dia, no outro é luz!
Não faça da dor de hoje, uma tragédia amanhã! Dores passam e voltam, mas o tempo só passa!!! Não deixe que a mágoa, a tristeza, o sofrimento de hoje preencham seu dia amanhã!!! ( Recebi sem autoria quem souber me avise)
Um dia desses, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques... Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão conosco a viagem até o fim: nossos pais. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seu: carinho, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós. Embarcam nossos irmãos, amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão, prontas para ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meus filhos viajando nele sozinhos será muito triste. Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem sairá? Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros". Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo.
(Silvana Duboc)
Essa é um dos textos mais lindos q eu já li na net... E todas as vezes em q eu leio me emociono bastante...
Um beijo com muito carinho a todos os meus amigos q em algum momento sentaram ao meu lado ou simplesmente passaram pelo meu assento e mesmo distante continuaram no mesmo vagão q eu...
"...Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida... Saudade é sentir que existe o que não existe mais... Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam... Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: "aquela que nunca amou." E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver. O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido..."
Ta legal, eu sempre soube que era um relacionamento virtual.Mas era tão lindo receber teus poemas, teus galanteios, elogios. Há vinte anos atrás, seriam cartas de amor, e não e-mail.Ridículas cartas de amor, como Fernando Pessoa descreve em seu poema.Mas ele lembra que só quem ama, permite-se ao ridículo.Ame e dê vexame...e vexame pouco ébobagem.Então dei todos que tinha direito.
Adorava receber: De: amadopara: sonhadora.
E escrevia para ti.Desnudei meu coração.Abri minha alma.
Comecei a perceber o início do fim, quando ficaram esparsos.No início, eram seis, sete por dia.Passaram a chegar apenas dois, pior um ou nenhum e-mail.Depois, veio a fase do Cc.Com cópias
Então, aquelas deliciosas palavras não eram só para mim.Declarações de amor não têm testemunhas.São secretas, íntimas, pessoais.
Hoje sei que não sou nada.Fui algum dia?Virei uma Cco...Oculta, anônima.Olhei-me no espelho.Seria parecida com um catálogo de endereços?
Meu nome é Undisclosed-Recipient.Teu nome...Ah! O teu virou Mail Delivery System.Tua caixa está sempre lotada para mim.Assim como teu coração traiçoeiro.Lotou de tanto carinho que te dei.
Assista a desconstrução de uma mulher apaixonada em crise.Paixão doida e doída do século XXI.
Não vou dizer adeus sem mágoas.
Adeus, magoada sim.
Desejarei a ti, uma péssima conexão, isto já é o bastante.
Não se bate mais telefone na cara. Não se troca mais de caminho.Deleta-se.
E quando eu penso em parar de usar a net, porque senti-me ferida com algo, ou porque ela toma muito do meu tempo e isola-me das realidades reais, vem uma amiga e envia Cora Coralina, e o outro poeta fala da Cora com tanto carinho.
Depois vem aquele beijo virtual, aquele colo lindo, uma resposta poética ao meu poema, uma formatação feita com tanto amor..
Um elogio, uma carícia.
E eu percebo que fui lida/ouvida, e tentaram dizer-me: Te amo. Percebo desprendimentos em tantos momentos, superando em muito as emoções já gastas da minha vida real.
Então, as feridas virtuais ficam pequenas e as reais ficam enormes. Quando encontro um amigo na rua, ele não diz: - Adorei tuas palavras. Sequer as ouve, pois a pressa é grande.
Se eu tentar falar do Manuel Bandeira no cabeleireiro, vão pensar que sou doida. E se citar a Gilka Machado num barzinho entre amigos não poetas, vão mandar-me parar de beber... tá de porre.
Então, a net consome muito das minhas horas diárias, tira meu sono, impulsiona-me a fumar mais.
Tira minha concentração da panela, deixa o saco de roupa suja aumentar, as compras por fazer, o armário por arrumar.
Mas leva-me a ver a lua de forma diferente, a sentir cheiro de mar, a rir para a brisa, a não capitular dos meus sonhos.
E aquele vinho fica com um sabor mais gostoso, desce junto com a emoção. Penso no Drummond, em Poema de sete faces:
"Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução"
E concluo: Não abandono a net mesmo que me chamasse Janet.
Perto, não é onde a mão alcança, é ouvir o mesmo som,
partilhar do mesmo tom. compartilhar os passos da mesma dança,
ser o outro prato da balança. Perto, não tem final , nem começo, real ou virtual, não está na lista, de endereço. Perto, é sentimento, faz parte do batimento. Perto, só há um jeito. Estar presente, na batida no peito.
Saiu da minha vida na maior cara de pau. Nem disse tchau. Chegou com um olá! Depois blá, blá, blá! Eu já arranquei o siso, junto foi meu juízo. Estou boquiaberta, dei uma de pateta. Te achei um barato. Fiquei de quatro. Uma lábia, uma chansonette um cheque tirado da pochete. Te servi como uma garçonete? Uma pequena gorjeta , deixada sobre a mesa. Quanta pobreza! Acha que nasci na sarjeta, homem de veneta? Deixou a vela acesa, quando saiu à francesa. A chama ainda no pavio a idiota aqui, a ver navio sem saber da meada, o fio.
Gostei muito desse poema, que mulher nunca se setiu assim não é??? Quantos homens já fizeram isso??? Acho essa escritora td de bom, ela tem um jeito de falar do q vai na alma feminina bem interessante...
Ouço ruídos, leves, quase desapercebidos. Mas são meus velhos conhecidos. Parecem gotas de chuva na calha, o vento que a areia espalha, o toque do peixe na malha.
São rápidos, inconfundíveis, quase invisíveis. Deixo de rodeios. Vou ao ponto. São meus devaneios, que surgem quando te leio.
Esqueço os tratos desfeitos, as juras que fiz de não saber nada mais ao teu respeito.
Amo-te ainda que negue , este vão sentimento. Amo-te por demais e em excesso , Amo este amor que me expande, Que me atravessa por inteira , E embora não queira contê-lo , Ainda assim ele entranha...
Amo-te com total dedicação e apreço , que nem por desleixo te esqueço , Nem em sono profundo e exausto , Deixo-te , Seja em sonho , dormindo , Seja acordada ,sonhando , Vejo-te.
O constante e certo , é a sinceridade do sentimento, Mas invariável é a intensidade do desejo neste exato momento.
Amo-te adiante e ainda depois , Amo-te devagar e com ânsia , Amo-te com poesia e com silêncio , Amo-te como a lua cheia que a todos convida, Amo-te como o mar que enche , Mas jamais amar-te-ei como o mar que seca.
Este amor , imenso e profundo , É apenas e tão somente, mar aberto que abriga navios. E para meu contentamento, esfuziante, posso senti-lo.
Posso te amar inteiramente e desprovida de medo , Amar-te sempre e sem segredo , Ainda que o fim se anuncie , Ainda que o caos se estabeleça, Ainda que esse amor não mereças, Ainda assim , Amar-te-ei sem razão , Amar-te-ei lúcida , Sem arrependimentos ou medidas, Amar-te-ei como os poetas que recitam , Como amantes que se excitam.
Amar-te-ei sempre , ainda que não exista mais vida, Ainda que tudo se finde no corpo , Dar-te-ei então , alma !
Sim por favor, um cálice vermelho, Uma pitada de oxigênio em copo de cristal; Pura seda toque fluído e um espelho; Reflexo na distração a tua falta me é sal...
Sim por favor, uma doce ânsia explode, Vetei a noção e joguei as frases da mistura; Não me diga que não viu nem sabe, Matei meu coração na tua procura...
Saborear o que não se tem, Amar por que não faz mal a ninguém; Degustar o sonho, o teu alguém, Silenciar o teu puro desdém...
Há salvação ao sentimento que me toma? Há copo que suporte esta quantidade? Há um torturado caloroso sintoma, Boiando suave ao ar da sinceridade...
Nego tudo sim, minto em tudo sim! Só para te deixar a vontade, Para não te afastar mais de mim! Só para ter a tua pouca amizade...
O que te digo não é nem foi – te senta, Foi mentira, engano e não há nomes; Nada é como parece nem representa; Nem substituto – tentativas enormes...
Mas sim, por favor, um cálice, Um pouco de teu beijo, Um pouco da tua pele; O desejo é meu estreito!